Em vista da corrupção endêmica no Brasil basta um “aparente” deslize do Síndico ou erro na prestação de contas para os condôminos levantarem a suspeição de corrupção, caixa dois, obras desnecessárias e outras formas de levar vantagem em tudo.
A administradora é obrigada delatar o síndico em caso de suspeição? Matéria difícil de responder haja vista querer continuar trabalhando para “ele”.
Sempre encontramos “falhas” nas prestações de contas condominiais e não necessariamente “desfalques”, principalmente no que tange ao aspecto documental e fiscal.
Como a administração de um condomínio equivale ao de uma empresa é recomendável contratar uma auditoria, preventiva ou investigativa quer para evitar ou detectar fraudes ou omissões pondo em risco a situação do patrimônio de todos. Basta nos enviar a quantidade de unidades, período da auditoria, nome e endereço do condomínio e enviaremos orçamento sem compromisso.
Dalai Lama “A falta de transparência resulta em desconfiança e sentimento de insegurança”.
É uma grande verdade atual “transparência” e as boas práticas de gestão condominial, como de empresas devem contar com uma auditoria externa confirmando a adequação das contas.
É uma dúvida frequente que assola os síndicos bem intencionados. Como evitar ser alvo de acusações injustas e transmitir mais confiança aos moradores? Principalmente depois das notícias quase diárias a respeito de corrupção.
E quanto aos condôminos, como impedir que uma gestão corrupta se instalasse em seu condomínio?
Primeiro, é importante frisar que não há uma receita definitiva de como evitar a corrupção, o desvio de dinheiro e a má gestão longe dos condomínios.
O que se pode fazer é ter uma gestão transparente que permita acompanhar, de perto e sistematicamente, os gastos do condomínio.
Para isso, o seu condomínio (ou a sua gestão) deve contar com pelo menos alguns desses itens. Mas, de preferência, todos, como:
Moradores participativos: quando os moradores acompanham a gestão e vão às assembleias, o condomínio todo tende a seguir o que foi acordado. Mas quando as reuniões vivem às moscas, esse pode ser o sinal verde de que “a ocasião faz o ladrão”. É aí que o gestor mal intencionado vê uma oportunidade para agir.
Conselho ativo: quando o conselho não se reúne com frequência, e “olhar as pastas” se resume a uma passada de olhos nos documentos – mesmo sem saber o que significa – é mais um sinal verde para desvios. “O ideal é que o conselho saiba lidar com os números e conheça os balancetes do condomínio e aplique no mesmo, pelo menos 1 ou 2 horas analisando-os. É importante também fazer uma ata de todas as reuniões e disponibilizá-las para os demais moradores”.
Caso se interesse enviaremos um questionário de possíveis dúvidas. De suas respostas emitiremos graciosamente um relatório expondo os pontos vulneráveis.