Navegando em sites de várias instituições do 3º. setor e na sua maioria não apresentam o que designamos de história real de sua situação financeira e econômica, que são suas demonstrações contábeis, documentos que oferecem total transparência ao mercado.

Em apenas alguns casos, tinha o balancete do ano de 2015 ou de 2016 do sistema, em outros apesar do parecer do Cons. Fiscal se referir a auditores, porém a destempo, não constava o parecer, outros tinham apenas o parecer da empresa de auditoria, mas sem as demonstrações contábeis anexadas e observamos itens que podem atrapalhar a necessária transparência, como:

1 – Não têm ou não comparam as demonstrações contábeis com o exercício anterior;

2 – Não especificam no ativo se os recursos financeiros são vinculados ou não a projetos;

3 – Ainda adotam o regime de caixa e não o princípio de competência;

4 – Não reconhecem as subvenções recebidas para custeio e para investimentos;

5 – Não evidenciam as gratuidades por atividade e nem a existência de serviços voluntários;

6 – Não tem parecer de auditoria () dando credibilidade às suas demonstrações contábeis.

Além dessas, outras são visíveis nas notas explicativas, como: contraria a norma contábil em vigor há 3 anos, a ITG 2002 (R1) de 02/09/2015. A adoção do princípio da competência remonta 25 anos, mas os profissionais contábeis utilizam o regime de caixa, no intuito de reduzir trabalho.

Há casos em que entidades foram obrigadas a refazer suas demonstrações contábeis dos últimos 5, 8 e até 12 anos por não adaptarem seus registros contábeis às normas vigentes, impedindo a liberação do CEBAS.

Esses e outros procedimentos notados nos sites, como a ausência e omissões no parecer dos auditores, demonstrações contábeis depois de três meses caracteriza falta de transparência, além de implicar na perda de isenções fiscais, não obtenção de recursos do exterior em torno de US$5 bilhões por ano, oriundos de Consulados, BID, Fundação Bill & Melinda Gates, Ford, Rockfeller, William & Flora Hewlett e muitas outras, evidenciados no Council on Foundation e na 58ª CONCERJ, Convenção de Contabilidade do Estado do RJ, ocorrida há duas semanas.

Aos nossos clientes de auditoria colaboramos com assessoria pro buono para atender às normas em vigor e poderemos enviar orçamento para auditoria sem custo, desde que nos remetam seu último balancete para avaliação. Dependendo dos meios de comunicação e atuando há tempos com essas entidades e baseado no material fornecido é possível evitar despesas com viagens e estadias.

() Obrigatório pelo MP apenas para quem tem receitas superiores a R$4,8 milhões.

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