Pode ocorrer em qualquer dos setores sociais independente do fato de ser de pequeno, médio ou grande porte. Em uma pesquisa da KPMG Internacional, dos fraudadores 79% são do sexo masculino, sendo que destes 68% tem idade entre 36 a 55 anos e 65% trabalham por mais de 6 anos, dos quais 83% tinham uma posição estratégica.

 

Não estamos nos referindo sobre escândalos envolvendo nomes de grandes companhias. Falamos especialmente das pequenas e médias empresas, as quais têm em média desfalques entre 3 a 6% de seu faturamento, ou seja, é apenas superado pelos impostos.

 

O furto, assim como o roubo, acontece em grande parte quando um potencial criminoso se depara com a oportunidade. O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) aponta para as mercadorias mais furtadas em lojas. Nesse ranking os campeões são:

→ Jogos eletrônicos — 10,6%;

→ Smartphones — 8,3%;

→ Artigos esportivos — 4,9%;

→ Equipamentos de foto e filmagem — 4,5%;

→ Eletrônicos — 4,2%.

 

O setor varejista, que é muito afetado pelos furtos, podemos destacar os supermercados, indicando a 18ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, da ABRAS, contabilizando em 2017, perdas no valor de R$ 6,4 bilhões.

 

Por sua vez, uma pesquisa da Association of Certified Fraud Examiners (ACFE) mostra que a fraude empresarial é um problema de gestão muito sério, pode consumir até 5% do faturamento. Apesar de não parecer muito, lembre-se que quanto maior a empresa, maior também o impacto do dano.

 

O que importa mesmo não é o prejuízo causado, mas sim em exercer um controle efetivo para que as fraudes não se tornem um problema estrutural. Isso acontece se práticas ilícitas passam a fazer parte das rotinas da empresa, reduzindo sua lucratividade em longo prazo.

 

Deve ser desencorajado um comportamento desonesto pela adoção de mecanismos de vigilância e pela implementação do compliance, entre outras medidas. Precisa considerar também que a fraude é um mal que afeta desde uma microempresa até uma grande multinacional. Portanto, não há organização imune aos seus efeitos nocivos.

 

Os meios mais comuns em tentar evitar ações desonestas consistem em:

→ Manter uma auditoria interna;

→ Contratar uma auditoria externa;

→ Implantar um canal de denúncia.

 

No tocante à corrupção, que é um problema endêmico no Brasil e leva à falência de empresas. Parece existir uma cultura que favorece a disseminação dessas práticas, indicadas na 15ª Global Fraud Survey, da Ernst & Young. Na pesquisa, 96% dos entrevistados afirmaram que condutas como suborno e corrupção são frequentes nos negócios.

 

Citamos artigos semelhantes anteriormente em:

https://binahauditores.com.br/2021/05/12/voce-esta-sendo-roubado-com-certeza/

https://binahauditores.com.br/2021/04/29/quem-comete-fraudes-nas-pessoas-juridicas/

https://binahauditores.com.br/2021/02/10/quem-pode-se-tornar-corrupto-em-meu-condominio/

 

Propomos a efetuar um diagnóstico on line e gracioso aos primeiros cinco contatos, desde que nos envie antecipadamente suas queixas e um último balancete obtido de seu contador podendo ser através deste site em “contatos”, ou pelos e-mails:

fiore@binahauditores.com.br e binah.rj@binahauditores.com.br

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